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Aditivos para proteína animal: entenda a aplicação e as inovações

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Aditivos para proteína animal: entenda a aplicação e as inovações

Os aditivos alimentares no Brasil sempre foram alvos de muita polêmica entre os consumidores, empresas e instituições regulatórias como Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Mas afinal, o que são aditivos segundo a legislação e quais são seus benefícios e riscos?

A seguir abordaremos essas duas questões e, no fim, vamos “dar uma luz” sobre quais são as maiores novidades do mercado de aditivos alimentares, especificamente os voltados para produção de produtos de proteína animal.

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O que são aditivos, segundo a legislação brasileira

De acordo com a Anvisa, aditivos alimentares podem ser definidos como coadjuvantes de tecnologias usados no processamento e fabricação de diversos alimentos. Apesar de existirem 23 usos especificados na legislação brasileira, suas funções são, basicamente, prolongar a vida útil (tempo de prateleira), melhorar o paladar ou conferir texturas específicas para produtos industrialmente processados.

Por envolver riscos à saúde pública, o uso de aditivos alimentares no Brasil é regulamentado e fiscalizado pela própria Anvisa por meio da Portaria SVS/MS 540, de 27/10/97.

Resumidamente, o regulamento deixa claro que o uso de aditivos somente é justificado quando ele proporciona vantagens tecnológicas (menor tempo e custo de produção, melhor qualidade do produto, maior tempo de prateleira, etc) ou relacionadas à segurança alimentar, como é o caso de estabilizantes biológicos e/ou conservantes.

Quando essas vantagens podem ser alcançadas por processos mais adequados de produção, como maior controle higiênico das instalações, por exemplo, o uso de aditivos alimentares não é justificado segundo a lei brasileira.

Uso de aditivos em produtos de proteína animal

No Brasil, os produtos de proteína animal que mais fazem uso de aditivos são os embutidos, como linguiças, salsichas e misturas prontas. Apesar de toda a controvérsia existente acerca do uso, à luz do conhecimento científico que temos hoje, todos os aditivos aprovados no Brasil são seguros para a saúde humana.

Segundo Samuel Dias, professor de análise de alimentos da UCB (Universidade Católica de Brasília), os casos de infecção alimentar causados pelo consumo de proteína animal estão mais relacionados à conservação do alimento do que ao uso de aditivos em si.

Nos limites estipulados pela Anvisa, os aditivos utilizados no Brasil não possuem efeito lesivo sobre o organismo humano. Porém, também é importante que o consumidor esteja atento à certificação dos produtos comprados - o ideal é sempre comprar em estabelecimentos idôneos.

Apesar do mercado de aditivos estar sempre inovando em termos de produtos e funcionalidades, podemos citar que os principais benefícios do uso de aditivos em produtos de proteína animal atualmente são:

  • Textura: os aditivos conhecidos tecnicamente como estabilizantes e emulsificantes servem para unir todos os componentes de misturas de restos de carnes, proporcionando uma textura muito mais agradável em termos de paladar e comercialização.
  • Segurança: certos aditivos também funcionam como excelentes conservadores de alimentos, aumentando não somente a vida de prateleira dos produtos, mas também garantindo a segurança microbiológica.
  • Gosto: além das vantagens tecnológicas, não podemos negar que os aditivos agregam muito mais sabor aos alimentos - principalmente se tratando de misturas como linguiças e salsichas.
  • Rendimento: apesar de não ser o objetivo principal, os aditivos no Brasil também são utilizados para aumentar o rendimento das fabricações de diversos tipos de alimentos.

Vale lembrar que esses são os quatro principais benefícios do uso de aditivos em produtos de proteína animal e suas funções podem ir muito além disso.

O que há de novo no mercado?

Por se tratar de um segmento extremamente competitivo no Brasil, a indústria de produtos de proteína animal está sempre inovando no uso de aditivos alimentares e as maiores inovações são lideradas pelas empresas fabricantes destes insumos - a variedade dessas empresas é tamanha que seria injusto citar apenas algumas neste texto.

Dentre essas inovações, as que têm recebido maior atenção são os condimentos, usados tanto para conservação quanto para saborização, fumaças (para produtos defumados) e proteínas de soja, usadas não apenas para aumentar o rendimento das misturas, mas também agregar valor comercial aos consumidores mais preocupados com o consumo de carnes.

Além disso, todos os anos diversos tipos de corantes, fosfatos e realçadores de sabores são desenvolvidos para uso específicos em produtos de proteína animal. Em outras palavras, hoje em dia o produtor tem a opção de deixar seus produtos com a cor, sabor e textura que mais agrada o seu público-alvo.

Visite o canal de conteúdo da Tecnocarne para ficar por dentro das outras novidades do mercado e, caso tenha gostado do texto, compartilhe-o e nos ajude a disseminar informações úteis e relevantes para a indústria brasileira de proteína animal!

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